quinta-feira, 5 de junho de 2014

Adeus à nossa jhulinha


    A Jhuli nasceu no dia 22/06/1999 e foi pra casa c/ 45 dias, no dia 06 de agosto/1999, dois dias após o meu aniversário. Um dos melhores presentes que já ganhei. Parecia uma bolinha de pelo marrom. Era a coisa mais gostosinha de se pegar. 
   Chegou em casa p/ fazer compnhia à Líly, nossa outra poodlezinha que já tinha um ano e meio, e que ficava muito sozinha porque trabalhávamos e estudávamos. Hoje a Líly tem 16 anos e 5 meses.
   Foram quase 15 anos de convivência c/ a Jhuli. 
  Ela aguentou muitas lágrimas ao nosso lado; mas graças a Deus as alegrias foram maiores.
   Era uma companheira e tanto!
   Quando fazíamos faculdade, ela ficava o tempo todo ao nosso lado durante as madrugadas de estudo. Era como se estivesse nos dando uma força. 
    Adorava comer. Comia de tudo. É claro que tinha limites, e certas guloseimas jamais deixava ela ingerir.
     Passear era tudo pra ela. Durante esses 15 anos nos acompanhou em várias viagens. Não importava o trabalho que dava. Se ela não pudesse ir, nós tbém não íamos 
    Sempre foi obesa, e nada fazia ela emagrecer.
   Aos 8 meses teve as primeiras crises de convulsão, mas somente aos 10 anos é que precisou tomar Gardenal. Tinha otite crônica, mas era muito bem controlada. Vivia tosada devido ao problema na pele. Ficou completamente cega no início de 2013, mas desde novinha a catarata vinha tomando conta de sua visão. 
    Por causa da idade, ultimamente já apresentava problemas nos rins. Quando chega nessa fase, as esperanças são mínimas.
    Infelizmente não viveu por mais tempo devido a todos esses problemas. Mas graças a Deus resistiu e aguentou ficar ao nosso lado por quase 15 anos.
Aqui, em 2011 - Adorava tirar a meia do meu pé e sair correndo com ela na boca



Ficava esperando eu tentar pegar a meia
    
Dormir era outra preferência dela
2012 - Um ano fez muita diferença na vida dela. Aqui ela parece bem mais velhinha, e já estava quase ceguinha
Mas mesmo assim, nada tirava sua força.
Não gostava de criança de jeito nenhum, mas sempre se deu bem c/ outros animais



Passava horas e horas no sol

2013: Ainda bem que deu tempo de ela aproveitar um pouco do ambiente da nova casa. Mas foi uma pena que ela não pode ver como é bonito o lugar onde ela morava.
 

18/04/2014: Essa foi uma das últimas fotos dela. Ela já não estava muito bem. Sua última viagem de férias conosco. Estávamos indo passar a Páscoa em São Pedro do Timbó - SC. Ficamos 4 dias e depois descemos para o litoral por mais 7 dias.

Já estava se alimentando com dificuldade
 

22/04/2014: Já estávamos no litoral. A 1ª coisa que fizemos foi levar ela ao veterinário, que a medicou p/ cortar o vômito e a diarréia.
Ainda na praia, ela já estava inchada e já não queria mais comer. A diarréia voltou e tivemos que levantar acampamento direto p/ o veterinário dela, na nossa cidade.
Ficou internada. a situação era crítica. Fomos visitá-la. Deu uma melhorada boa, mas na noite de sábado, dia 03/05, a situação piorou, e ela só voltou pra casa no dia 04/05, às 10h00, para ser enterrada.
  
Ela se foi, e parece que levou um pedaço de mim!


Adeus, Jhulinha!!



A gata borralheira que virou princesa: O antes e o depois da cadela MADONA

     Olá a quem ler esta postagem. 
   Me desculpem, mas eu sei que somente quem gosta de animais é que vai se interessar.
   Resolvi usar este blog para postar coisas somente a respeito dos meus filhotes de 4 patas. 
    Hoje vou contar a história dessa grandona de 40 kg. Dei a ela o nome de Madona porque é um nome de personalidade forte, assim como ela. 
    A Madona entrou na minha vida no dia 12/01/2014. Nesse dia, eu e meu esposo fomos a um almoço em uma chácara numa cidade vizinha. Chegando lá, descobrimos que o pessoal havia esquecido que não comemos carne vermelha. Então, resolvemos ir buscar algo na cidade. Foi aí que avistamos um motoqueiro puxando uma cachorra por uma corda amarrada em seu pescoço. 
    Era meio dia, e o sol estava tão quente que o asfalto estava derretendo nas laterais da rua. Paramos e nos prontificamos a levar a cadela, no carro,  onde quer que fosse. O motoqueiro foi super educado, mas disse que não poderia ir junto! Como assim, não pode ir junto? E onde é que vamos deixar a cachorra? Ah, foi aí que ele confessou que ia abandonar ela amarrada numa árvore à beira da Rodovia. Mas que ordinário, vagabundo, sem vergonha! Nessa hora, minha única reação foi chorar. Meu marido ficou bravo comigo e disse que não podia fazer nada. 
    Seguimos em frente, mas a essa altura eu nem queria mais voltar pro almoço; queria ir embora. Foi aí que ele voltou e recolheu a cachorra, mas na condição de que eu a doasse assim que ela ficasse boa. "EU PROMETO"!
    Na verdade ela não tinha nenhuma doença. O problema era falhas no pelo, devido ao estresse que ela passava, e as bolas de piche grudadas nas 4 patas, como se vê na 1ª foto. Talvez isso tenha protegido suas patas de se queimarem com o asfalto quente.

   As fotos seguintes mostram a Madona já em casa, uma semana depois. Esse foi o tempo que levei para limpar suas patas com óleo mineral e uma dose extra de paciência. Mas valeu à pena!
  Ficou presa no canil por algum tempo, e, aos poucos, fomos soltando p/ que se adaptasse ao ambiente, pois era agressiva c/ os outros animais.
 
 

Abaixo, 2 fotos após 20 dias.

Aqui, após 2 meses. 
Sua pelagem já estava sem falhas, e ela já se dava bem c/ os outros cães. É uma cachorra muito obediente, muito dócil, e de extrema inteligência. Três qualidades que traçam a personalidade dela, e que as 3 juntas não existem em nenhum dos outros meus 14 cães. 
 

Abaixo, fotos do dia 18 de maio.
  Com o passar do tempo ela foi se transformando e mostrando sua verdadeira identidade! Mistura de Goldem Retriver com Labrador. Esse é o motivo de sua personalidade.
  Não conseguimos doá-la pelo fato de ser muito grande. Hoje, não temos mais interesse em fazer isso porque ela nos conquistou, e nossa família não será mais completa sem ela!